quinta-feira, 25 de setembro de 2008

africanidades_moçambique

Moçambique é um país da costa oriental da África Austral, limitado a norte pela Zâmbia, Malawi e Tanzania, a leste pelo Canal de Moçambique e pelo Oceano Índico, a sul e oeste pela África do Sul e a oeste pela Suazilândia e pelo Zimbabwe. No Canal de Moçambique, tem vários vizinhos, as Comores, Madagáscar, a possessão francesa de Mayotte e o departamento também francês de Reunião, através das suas dependências Juan de Nova, Bassas da Índia e Ilha Europa.
Esta antiga colónia e província ultramarina de Portugal, teve a sua independência a 25 de junho de 1975. Faz parte da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa), da SADC, da Commonwealth, da Organização da Conferência Islâmica e da ONU. Sua capital e maior cidade é Maputo.
Moçambique
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10°-27° S, 30°-41° O
MoçambiqueRepública de Moçambique


Bandeira
Brasão
Hino nacional: Pátria Amada
Gentílico: moçambicano, moçambicana

Capital
Maputo
Cidade mais populosa
Capital Maputo
Língua oficial
Português [1]
Governo
Democracia presidencialista
- Presidente
Armando Guebuza
- Primeiro-ministro
Luísa Diogo
Independência

- de Portugal
25 de Junho de 1975
Área

- Total
801.590 km² (35º)
Fronteira
Tanzania, Zâmbia, Malawi, Suazilândia, Zimbabwe e África do Sul.
População

- Estimativa de
hab. (º)
- Censo 2007
20.069.738
- Densidade
hab./km² (º)
PIB (base PPC)
Estimativa de 2007
- Total
$17.0 bilhões USD (120º)
- Per capita
$830 USD (165º)
IDH (2007)
0,384 (172º) – baixo
Moeda
Metical (MZN)
Fuso horário
(UTC+2)
Clima
subtropical
Cód. ISO
MOZ
Cód. Internet
.mz
Cód. telef.
+258
Website governamental
www.govnet.gov.mz
Moçambique é um país da costa oriental da África Austral, limitado a norte pela Zâmbia, Malawi e Tanzania, a leste pelo Canal de Moçambique e pelo Oceano Índico, a sul e oeste pela África do Sul e a oeste pela Suazilândia e pelo Zimbabwe. No Canal de Moçambique, tem vários vizinhos, as Comores, Madagáscar, a possessão francesa de Mayotte e o departamento também francês de Reunião, através das suas dependências Juan de Nova, Bassas da Índia e Ilha Europa.
Esta antiga colónia e província ultramarina de Portugal, teve a sua independência a 25 de junho de 1975. Faz parte da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa), da SADC, da Commonwealth, da Organização da Conferência Islâmica e da ONU. Sua capital e maior cidade é Maputo.
Índice[esconder]
1 História
1.1 Ver também
2 Política
3 Subdivisões
4 Geografia
5 Economia
5.1 Principais produtos agrícolas
5.2 Pecuária
5.3 Pesca
5.4 Minérios
5.5 Indústria
5.6 Turismo
6 Clima
7 Línguas
8 Cultura
9 Notas e referências
10 Ver também
11 Ligações externas
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[editar] História
Ver artigo principal: História de Moçambique

Igreja de S. António, na Ilha de Moçambique, deixada pela colonização portuguesa e ao estilo da época.
A história de Moçambique encontra-se documentada pelo menos a partir do século X, quando um estudioso viajante árabe, Al-Masudi, descreveu uma importante atividade comercial entre as nações da região do Golfo Pérsico e os "Zanj" da "Bilad as Sofala", que incluía grande parte da costa norte e centro do atual Moçambique.
No entanto, vários achados arqueológicos permitem caracterizar a "pré-história" do país (antes da escrita). Provavelmente o evento mais importante dessa pré-história seja a fixação nesta região dos povos bantus que, não só eram agricultores, mas introduziram a metalurgia do ferro, entre os séculos I e IV.
Entre os séculos X e XIX existiram no território que atualmente é Moçambique vários estados bantus, o mais conhecido foi o império dos Mwenemutapas (ou Monomotapa).
A penetração portuguesa em Moçambique, iniciada no início do século XVI, só em 1885 — com a partilha de África pelas potências europeias durante a Conferência de Berlim — se transformou numa ocupação militar, com a submissão total dos estados ali existentes, levando, no início do século XX, a uma verdadeira administração colonial.

Vista panorâmica da cidade de Maputo.
Depois de uma guerra de libertação que durou cerca de 10 anos, Moçambique tornou-se independente em 25 de Junho de 1975, na sequência da Revolução dos Cravos, a seguir à qual o governo português assinou com a Frelimo os Acordos de Lusaka. Após a independência, com a denominação de República Popular de Moçambique, foi instituído no país um regime socialista de partido único, cuja base de sustentação política e económica se viria a degradar progressivamente até à abertura feita nos anos de 1986-1987, quando foram assinados acordos com o Banco Mundial e FMI. A abertura do regime foi ditada pela crise económica em que o país se encontrava, pelo desencanto popular com as políticas de cunho socialista e pelas consequências insuportáveis da guerra civil que o país atravessou entre 1976 e 1992.
Na sequência do Acordo Geral de Paz, assinado entre os presidentes de Moçambique e da Renamo, o país assumiu o pluripartidarismo, tendo tido as primeiras eleições com a participação de vários partidos em 1994.
Para além de membro da ONU, da União Africana e da Commonwealth, Moçambique é igualmente membro fundador da SADC (Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral) e, desde 1996, da Organização da Conferência Islâmica.

[editar] Ver também
Lista dos responsáveis pela administração colonial de Moçambique

[editar] Política
Ver artigo principal: Política de Moçambique

Presidente de Moçambique, Armando Emílio Guebuza.
Moçambique é uma república presidencialista cujo governo é indicado pelo partido político com maioria parlamentar. As eleições são realizadas a cada cinco anos.
A Frelimo foi o movimento que lutou pela libertação desde o início da década de sessenta. Após a independência, passou a controlar exclusivamente o poder, aliada a seus antigos aliados comunistas, em oposição aos estados brancos vizinhos segregacionistas, África do Sul e Rodésia, que apoiaram elementos brancos recolonizadores e guerrilhas internas, situação esta que viria a se transformar em uma guerra civil de 16 anos. Samora Machel foi o primeiro presidente de Moçambique independente e ocupou este cargo até à sua morte em 1986.
A Frelimo permaneceu no poder até os dias atuais, tendo ganho por três vezes as eleições multi-partidárias realizadas em 1994, 1999 e 2004, mesmo com acusações de fraudes. A Renamo é o principal partido e a única força política de oposição com representatividade parlamentar e, a nível local, governa cinco municípios nas regiões Centro e Norte do país.
Veja também: lista dos partidos políticos de Moçambique.

[editar] Subdivisões
Ver artigo principal: Subdivisões de Moçambique

Moçambique está dividido em 11 províncias: Niassa, Cabo Delgado, Nampula, Zambézia, Tete, Manica, Sofala, Gaza, Inhambane e Maputo, mais a cidade de Maputo que tem estatuto de província e governador provincial.
As províncias estão divididas em 128 distritos, os distritos subdividem-se em postos administrativos e estes em localidades, o nível mais baixo da administração local do Estado.
Em Moçambique foram criados até ao momento 43 municípios, 10 dos quais em Abril de 2008.

Barco pesqueiro ao largo da costa moçambicana.

[editar] Geografia
Ver artigo principal: Geografia de Moçambique
Moçambique está situado na costa oriental da África Austral, limitado a norte pela Tanzânia, a noroeste pela Zâmbia e Malawi, a oeste pela Suazilândia e pelo Zimbabwe, a sul e oeste pela África do Sul e a leste pelo Canal de Moçambique.
A metade norte (a norte do rio Zambeze) é um grande planalto, com uma pequena planície costeira bordejada de recifes de coral e, no interior, limita com maciços montanhosos pertencentes ao sistema do Grande Vale do Rift. A metade sul é caracterizada por uma larga planície costeira de aluvião, coberta por savanas e cortada pelos vales de vários rios, entre os quais o mais importante é o rio Limpopo.[editar] Economia
Ver artigo principal: Economia de Moçambique

Mercado Central de Inhambane.

Centro da capital.
Cerca de 45% do território moçambicano tem potencial para agricultura, porém 80% dela é de subsistência. Há extração de madeira das florestas nativas. A reconstrução da economia (após o fim da guerra civil em 1992, e das enchentes de 2000) é dificultada pela existência de minas terrestres não desativadas. O Produto interno bruto de Moçambique foi de US$ 3,6 bilhões em 2001. O país é membro da União Africana.

[editar] Principais produtos agrícolas
Algodão
Cana-de-açúcar
Castanha-de-caju
Copra (polpa do coco)
Mandioca

[editar] Pecuária
Bovinos (1,9 milhões)
Suínos (193 mil)
Ovinos (122 mil)

[editar] Pesca
A cifra oficial de capturas era de 30,2 mil toneladas em 1996. O camarão é um dos principais produtos de exportação.

[editar] Minérios
Os principais recursos minerais incluem carvão, sal, grafite, bauxita, ouro pedras preciosas e semipreciosas. Possui também reservas de gás natural e mármore.

[editar] Indústria
É pouco desenvolvida, mas autosuficiente em tabaco e bebidas (cerveja). No ano 2000, foi inaugurada uma fundição de alumínio que aumentou o PIB em 500%. Para atrair investimentos estrangeiros, o governo criou os "corredores de desenvolvimento" de Maputo, Beira e Nacala, com acesso rodoviário, suprimento de energia elétrica, e com ligação por ferrovia até aos países vizinhos.

[editar] Turismo
O país tem um grande potencial turístico, destacando-se as zonas propícias ao mergulho nos seus mais de 2 mil km de litoral, e os parques e reservas de animais no interior do país.

[editar] Clima

Costa moçambicana.
O clima do país é húmido e tropical com estações secas de Junho à Setembro. As temperaturas médias em Maputo variam entre os 13-24°C em Julho a 22-31 °C em Fevereiro. O clima é tropical, influenciado pelo regime de monções do Índico e pela corrente quente do canal de Moçambique.
Podem ser distinguidas três zonas em todo o território:
Norte e Centro: tropical húmido, tipo monçónico, com uma estação seca de quatro a seis meses.
Sul: Tropical seco, com uma estação seca de seis a nove meses.
Montanhas: Clima tropical de altitude
A estação das chuvas ocorre entre Outubro e Abril. A precipitação média nas montanhas ultrapassa os 2000 mm. A humidade relativa é elevada situando-se entre 70 a 80%, embora os valores diários cheguem a oscilar entre 10 e 90%. As temperaturas médias variam entre 20°C no Sul e 26°C no Norte, sendo os valores mais elevados durante a época das chuvas.

[editar] Línguas

Mulheres moçambicanas a trabalhar na agricultura.
De acordo com o artigo 10 da nova Constituição , de 2004, "Na República de Moçambique, a língua portuguesa é a língua oficial". No entanto, consoante o Recenseamento Geral da População e Habitação, realizado em 1997, ela é língua materna de apenas 6% da população, número que, na cidade de Maputo, chega aos 25%, apesar de cerca de 40% dos moçambicanos terem declarado que a sabiam falar (em Maputo, 87%).
O artigo 9 da Constituição diz ainda: "O Estado valoriza as línguas nacionais como património cultural e educacional e promove o seu desenvolvimento e utilização crescente como línguas veiculares da nossa identidade". Em Moçambique foram identificadas diversas línguas nacionais, todas da grande família de línguas bantu, sendo as principais (de sul para norte): XiTsonga, XiChope, BiTonga, XiSena, XiShona, ciNyungwe, eChuwabo, eMacua, eKoti, eLomwe, ciNyanja, ciYao, XiMaconde e kiMwani.
Mercê da considerável comunidade asiática radicada em Moçambique, são também falados o urdu e o gujarati.

[editar] Cultura
Ver artigo principal: Cultura de Moçambique
Moçambique é reconhecido por seus artistas plásticos: escultores (principalmente da etnia Makonde) e pintores (inclusive em tecido, técnica batik). Artistas como Malangatana, Gemuce, Naguib, Ismael Abdula, Samat e Idasse destacam-se na área de pintura. A música vocal moçambicana também impressiona os visitantes. A timbila chope foi considerada Património Mundial.
Moçambique é um país da costa oriental da África Austral, limitado a norte pela Zâmbia, Malawi e Tanzania, a leste pelo Canal de Moçambique e pelo Oceano Índico, a sul e oeste pela África do Sul e a oeste pela Suazilândia e pelo Zimbabwe. No Canal de Moçambique, tem vários vizinhos, as Comores, Madagáscar, a possessão francesa de Mayotte e o departamento também francês de Reunião, através das suas dependências Juan de Nova, Bassas da Índia e Ilha Europa.
Esta antiga
colónia e província ultramarina de Portugal, teve a sua independência a 25 de junho de 1975. Faz parte da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa), da SADC, da Commonwealth, da Organização da Conferência Islâmica e da ONU. Sua capital e maior cidade é Maputo.[editar] História
Ver artigo principal: História de Moçambique

Igreja de S. António, na Ilha de Moçambique, deixada pela colonização portuguesa e ao estilo da época.
A história de Moçambique encontra-se documentada pelo menos a partir do
século X, quando um estudioso viajante árabe, Al-Masudi, descreveu uma importante atividade comercial entre as nações da região do Golfo Pérsico e os "Zanj" da "Bilad as Sofala", que incluía grande parte da costa norte e centro do atual Moçambique.
No entanto, vários achados arqueológicos permitem caracterizar a "pré-história" do país (antes da escrita). Provavelmente o evento mais importante dessa pré-história seja a fixação nesta região dos povos
bantus que, não só eram agricultores, mas introduziram a metalurgia do ferro, entre os séculos I e IV.
Entre os séculos
X e XIX existiram no território que atualmente é Moçambique vários estados bantus, o mais conhecido foi o império dos Mwenemutapas (ou Monomotapa).
A penetração
portuguesa em Moçambique, iniciada no início do século XVI, só em 1885 — com a partilha de África pelas potências europeias durante a Conferência de Berlim — se transformou numa ocupação militar, com a submissão total dos estados ali existentes, levando, no início do século XX, a uma verdadeira administração colonial.

Vista panorâmica da cidade de Maputo.
Depois de uma
guerra de libertação que durou cerca de 10 anos, Moçambique tornou-se independente em 25 de Junho de 1975, na sequência da Revolução dos Cravos, a seguir à qual o governo português assinou com a Frelimo os Acordos de Lusaka. Após a independência, com a denominação de República Popular de Moçambique, foi instituído no país um regime socialista de partido único, cuja base de sustentação política e económica se viria a degradar progressivamente até à abertura feita nos anos de 1986-1987, quando foram assinados acordos com o Banco Mundial e FMI. A abertura do regime foi ditada pela crise económica em que o país se encontrava, pelo desencanto popular com as políticas de cunho socialista e pelas consequências insuportáveis da guerra civil que o país atravessou entre 1976 e 1992.
Na sequência do
Acordo Geral de Paz, assinado entre os presidentes de Moçambique e da Renamo, o país assumiu o pluripartidarismo, tendo tido as primeiras eleições com a participação de vários partidos em 1994.
Para além de membro da
ONU, da União Africana e da Commonwealth, Moçambique é igualmente membro fundador da SADC (Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral) e, desde 1996, da Organização da Conferência Islâmica.


Política de Moçambique

Presidente de Moçambique, Armando Emílio Guebuza.
Moçambique é uma
república presidencialista cujo governo é indicado pelo partido político com maioria parlamentar. As eleições são realizadas a cada cinco anos.
A
Frelimo foi o movimento que lutou pela libertação desde o início da década de sessenta. Após a independência, passou a controlar exclusivamente o poder, aliada a seus antigos aliados comunistas, em oposição aos estados brancos vizinhos segregacionistas, África do Sul e Rodésia, que apoiaram elementos brancos recolonizadores e guerrilhas internas, situação esta que viria a se transformar em uma guerra civil de 16 anos. Samora Machel foi o primeiro presidente de Moçambique independente e ocupou este cargo até à sua morte em 1986.
A Frelimo permaneceu no poder até os dias atuais, tendo ganho por três vezes as eleições multi-partidárias realizadas em
1994, 1999 e 2004, mesmo com acusações de fraudes. A Renamo é o principal partido e a única força política de oposição com representatividade parlamentar e, a nível local, governa cinco municípios nas regiões Centro e Norte do país.
Veja também:
lista dos partidos políticos de Moçambique.

Subdivisões de Moçambique

Moçambique está dividido em 11 províncias: Niassa, Cabo Delgado, Nampula, Zambézia, Tete, Manica, Sofala, Gaza, Inhambane e Maputo, mais a cidade de Maputo que tem estatuto de província e governador provincial.
As províncias estão divididas em 128
distritos, os distritos subdividem-se em postos administrativos e estes em localidades, o nível mais baixo da administração local do Estado.
Em Moçambique foram criados até ao momento 43
municípios, 10 dos quais em Abril de 2008.

Barco pesqueiro ao largo da costa moçambicana.

Geografia
Ver artigo principal: Geografia de Moçambique
Moçambique está situado na
costa oriental da África Austral, limitado a norte pela Tanzânia, a noroeste pela Zâmbia e Malawi, a oeste pela Suazilândia e pelo Zimbabwe, a sul e oeste pela África do Sul e a leste pelo Canal de Moçambique.
A metade norte (a norte do
rio Zambeze) é um grande planalto, com uma pequena planície costeira bordejada de recifes de coral e, no interior, limita com maciços montanhosos pertencentes ao sistema do Grande Vale do Rift. A metade sul é caracterizada por uma larga planície costeira de aluvião, coberta por savanas e cortada pelos vales de vários rios, entre os quais o mais importante é o rio Limpopo.

Economia de Moçambique

Mercado Central de Inhambane.

Centro da capital.
Cerca de 45% do território moçambicano tem potencial para agricultura, porém 80% dela é de subsistência. Há extração de madeira das florestas nativas. A reconstrução da economia (após o fim da guerra civil em 1992, e das enchentes de 2000) é dificultada pela existência de minas terrestres não desativadas. O
Produto interno bruto de Moçambique foi de US$ 3,6 bilhões em 2001. O país é membro da União Africana.

Principais produtos agrícolas
Algodão
Cana-de-açúcar
Castanha-de-caju
Copra (polpa do coco)
Mandioca

[editar] Pecuária
Bovinos (1,9 milhões)
Suínos (193 mil)
Ovinos (122 mil)



Pesca
A cifra oficial de capturas era de 30,2 mil toneladas em 1996. O
camarão é um dos principais produtos de exportação.

Minérios
Os principais recursos minerais incluem
carvão, sal, grafite, bauxita, ouro pedras preciosas e semipreciosas. Possui também reservas de gás natural e mármore.

Indústria
É pouco desenvolvida, mas autosuficiente em
tabaco e bebidas (cerveja). No ano 2000, foi inaugurada uma fundição de alumínio que aumentou o PIB em 500%. Para atrair investimentos estrangeiros, o governo criou os "corredores de desenvolvimento" de Maputo, Beira e Nacala, com acesso rodoviário, suprimento de energia elétrica, e com ligação por ferrovia até aos países vizinhos.

Turismo
O país tem um grande potencial
turístico, destacando-se as zonas propícias ao mergulho nos seus mais de 2 mil km de litoral, e os parques e reservas de animais no interior do país.

Clima

Costa moçambicana.
O clima do país é
húmido e tropical com estações secas de Junho à Setembro. As temperaturas médias em Maputo variam entre os 13-24°C em Julho a 22-31 °C em Fevereiro. O clima é tropical, influenciado pelo regime de monções do Índico e pela corrente quente do canal de Moçambique.
Podem ser distinguidas três zonas em todo o território:
Norte e Centro: tropical húmido, tipo monçónico, com uma estação seca de quatro a seis meses.
Sul: Tropical seco, com uma estação seca de seis a nove meses.
Montanhas: Clima tropical de altitude
A estação das
chuvas ocorre entre Outubro e Abril. A precipitação média nas montanhas ultrapassa os 2000 mm. A humidade relativa é elevada situando-se entre 70 a 80%, embora os valores diários cheguem a oscilar entre 10 e 90%. As temperaturas médias variam entre 20°C no Sul e 26°C no Norte, sendo os valores mais elevados durante a época das chuvas.

Línguas

Mulheres moçambicanas a trabalhar na agricultura.
De acordo com o artigo 10 da
nova Constituição , de 2004, "Na República de Moçambique, a língua portuguesa é a língua oficial". No entanto, consoante o Recenseamento Geral da População e Habitação, realizado em 1997, ela é língua materna de apenas 6% da população, número que, na cidade de Maputo, chega aos 25%, apesar de cerca de 40% dos moçambicanos terem declarado que a sabiam falar (em Maputo, 87%).
O artigo 9 da
Constituição diz ainda: "O Estado valoriza as línguas nacionais como património cultural e educacional e promove o seu desenvolvimento e utilização crescente como línguas veiculares da nossa identidade". Em Moçambique foram identificadas diversas línguas nacionais, todas da grande família de línguas bantu, sendo as principais (de sul para norte): XiTsonga, XiChope, BiTonga, XiSena, XiShona, ciNyungwe, eChuwabo, eMacua, eKoti, eLomwe, ciNyanja, ciYao, XiMaconde e kiMwani.
Mercê da considerável comunidade asiática radicada em Moçambique, são também falados o
urdu e o gujarati.

Cultura
Ver artigo principal: Cultura de Moçambique
Moçambique é reconhecido por seus
artistas plásticos: escultores (principalmente da etnia Makonde) e pintores (inclusive em tecido, técnica batik). Artistas como Malangatana, Gemuce, Naguib, Ismael Abdula, Samat e Idasse destacam-se na área de pintura. A música vocal moçambicana também impressiona os visitantes. A timbila chope foi considerada Património Mundial

Postagem Feita Por: Tayná 33