quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Dados gerais marcelly

Dados GeraisPaís: República de Moçambique
Capital: Maputo
Moeda: Metical
Área: 799.380 Km²
Costa: 2.515 Km
Principais cidades (habitantes): Maputo (1 Milhão), Beira (300.000) e Nampula (250.000)
Principais rios: Zambeze e Limpopo

Clima
Subtropical junto à costa e tropical no interior. Estação das chuvas de Outubro a Março. Os meses mais quentes são Janeiro e Fevereiro (22° a 35°); enquanto o mês mais frio é Julho (16° a 25°). Os meses mais secos são Julho e Agosto; e os meses mais úmidos são Dezembro e Janeiro.

População
N°de Habitantes: 19,3 milhões
Etnias: Macuas (46,1%), Tsongos, Malavis e Chonas (53%)
Religião: Religiões tribais (47,8%), Cristianismo (38,9%), Islamismo (13%)

Localização
Sudeste do continente africano
Leste: Oceano Índico
Norte: Tanzânia, Malawi e Zâmbia
Oeste: Zimbabwe
Sul: Àfrica do Sul e Suazilândia

moçambique

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Larissa n°13

No Brasil

Sentir na pele a discriminação é algo que alguns de nós ainda não provamos, mas a “dor” que se sente por ser tratado como o “diferente” é muito maior que se pensa. Fui praticamente criada numa favela conhecida no Rio de Janeiro, o morro da formiga, e tenho ainda muitos parentes e amigos que vivem por lá. Lembro que quando eu era criança e eu subia o morro, sentia muitas vezes uma “rejeição” de alguns por eu não pertencer ao local ou morar na “rua” (Asfalto - esse era o jargão para quem não morava no morro) e não nego que também o fator de eu ser branca influenciava. E eu sofria na época sem entender os motivos, com isso eu me sentia isolada do grupo. Fui crescendo e consegui conquistar o espaço do grupo e hoje os meus melhores amigos eu fiz lá. Percebi que pelo fato da minha “criação” ter sido em parte no morro me fez ter uma visão bem diferente dos meus amigos criados em casas, vilas e prédios. Deparo com circunstâncias hoje em dia que só me vem o estalo de que minha percepção é diferente justamente pelo meu convívio no morro.

Mas vejam que o que eu contei não se refere somente a minha “penetração” na favela, mas de como nós tratamos aqueles que vêm para a “rua”. O Rio de Janeiro é uma cidade que não demonstra claramente preconceituosa, mas será mesmo que não é?? Qual seria o reflexo de tanta violência na cidade?? Seria em parte por não darmos espaço para eles?? Pode ser que sim, pode ser que não... Vai saber?

Descriminar racialmente é crime! Eu não sei como eu agiria nos dias de hoje se eu me sentisse rejeitada novamente, mesmo sendo pela raça oposta. Então precisamos realmente entender como é se sentir discriminado!! E acima de tudo respeitar as diferenças, seja em raça, gênero, cultura ou faixa social!

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

www.google.com

[editar] Economia
Ver artigo principal: Economia de Moçambique

Mercado Central de Inhambane.

Centro da capital.
Cerca de 45% do território moçambicano tem potencial para agricultura, porém 80% dela é de subsistência. Há extração de madeira das florestas nativas. A reconstrução da economia (após o fim da guerra civil em 1992, e das enchentes de 2000) é dificultada pela existência de minas terrestres não desativadas. O Produto interno bruto de Moçambique foi de US$ 3,6 bilhões em 2001. O país é membro da União Africana.

[editar] Principais produtos agrícolas
Algodão
Cana-de-açúcar
Castanha-de-caju
Copra (polpa do coco)
Mandioca

[editar] Pecuária
Bovinos (1,9 milhões)
Suínos (193 mil)
Ovinos (122 mil)

[editar] Pesca
A cifra oficial de capturas era de 30,2 mil toneladas em 1996. O camarão é um dos principais produtos de exportação.

[editar] Minérios
Os principais recursos minerais incluem carvão, sal, grafite, bauxita, ouro pedras preciosas e semipreciosas. Possui também reservas de gás natural e mármore.

[editar] Indústria
É pouco desenvolvida, mas autosuficiente em tabaco e bebidas (cerveja). No ano 2000, foi inaugurada uma fundição de alumínio que aumentou o PIB em 500%. Para atrair investimentos estrangeiros, o governo criou os "corredores de desenvolvimento" de Maputo, Beira e Nacala, com acesso rodoviário, suprimento de energia elétrica, e com ligação por ferrovia até aos países vizinhos.

[editar] Turismo
Ver artigo principal: Turismo em Moçambique
O país tem um grande potencial turístico, destacando-se as praias e zonas propícias ao mergulho nos seus mais de dois mil km de litoral, e os parques e reservas da natureza no interior do país

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Clima

Costa moçambicana.
O clima do país é
húmido e tropical com estações secas de Junho à Setembro. As temperaturas médias em Maputo variam entre os 13-24°C em Julho a 22-31 °C em Fevereiro. O clima é tropical, influenciado pelo regime de monções do Índico e pela corrente quente do canal de Moçambique.
Podem ser distinguidas três zonas em todo o território:
Norte e Centro: tropical húmido, tipo monçónico, com uma estação seca de quatro a seis meses.
Sul: Tropical seco, com uma estação seca de seis a nove meses.
Montanhas: Clima tropical de altitude
A estação das
chuvas ocorre entre Outubro e Abril. A precipitação média nas montanhas ultrapassa os 2000 mm. A humidade relativa é elevada situando-se entre 70 a 80%, embora os valores diários cheguem a oscilar entre 10 e 90%. As temperaturas médias variam entre 20°C no Sul e 26°C no Norte, sendo os valores mais elevados durante a época das chuvas.
THAYNÁ Nº33 Bandeira



Localização geográfica: África AustralÁrea: 799 380 km2 População: 19 371 057 habitantes (2001)Capital: MaputoOutras cidades importantes: Beira, Nampula e QuelimaneData de independência: 1975Regime político: República multipartidáriaUnidade monetária: MeticalLíngua oficial: PortuguêsReligiões maioritárias: Católica, Muçulmana e crenças tradicionais
THAYNÁ Nº33

Mapa



Geografia

País da África Austral. Moçambique situa-se na costa sudeste de África e faz fronteira com a África do Sul e a Suazilândia, a sul e a sudoeste, o Zimbabwe, a oeste, a Zâmbia e o Malawi, a noroeste, e a Tanzânia, a norte, sendo a costa leste banhada pelo oceano Índico que, através do canal de Moçambique, o separa da ilha de Madagáscar. Tem uma área de 799 380 km2 . As principais cidades são o Maputo (ex-Lourenço Marques), a capital, com 932 000 habitantes (1991), a Beira (299 000 hab.) e Nampula (250 000 hab.).

O Rio Zambeze, o maior rio do país, divide Moçambique ao meio, constituindo uma autêntica fronteira natural entre as duas regiões geográficas distintas que existem no país: a região norte, de terras altas, com solos férteis e onde há maior concentração florestal; e a região sul, de terras baixas e com solos mais pobres, com uma paisagem caracterizada pela existência de savanas.

Clima
O clima de Moçambique é tropical húmido, havendo a registar a existência de uma estação húmida (que decorre entre Novembro e Março) e de uma estação seca (de Abril a Outubro), que variam de intensidade conforme a altitude. É de salientar que a região norte é mais húmida que a do sul, facto ao qual não está alheia a influência das monções vindas do oceano Índico e que atingem com maior incidência a costa norte, já que a costa sul está de certa forma protegida pela barreira geográfica constituída pelas ilha de Madagáscar.

Economia
O principal sector económico é a agricultura que tem como principais produções o milho, a mandioca, o feijão e o arroz, sendo a actividade complementada pela criação de gado. Por outro lado, a produção agrícola para exportação assenta no açúcar, no chá e nos citrinos, produtos incrementados na era colonial e que continuaram a ser produzidos. Também a exploração florestal decresceu após a independência, apesar do interesse já revelado por investidores internacionais. A actividade piscatória tem progredido, já que os rendimentos provenientes da captura e venda de cavala, sardinha, atum e, sobretudo, camarão e lagosta, têm vindo a aumentar gradualmente desde o início da década de 70.
O sector industrial engloba pequenas indústrias ligadas quer à exploração mineira quer à manufacturação de matérias-primas para exportação. Ambas as vertentes se encontram pouco exploradas, principalmente a ligada à exploração mineira, uma vez que os recursos minerais são consideráveis, pois, para além de possuir a maior reserva de tantalite (minério raro e muito importante para a indústria electrónica), encontram-se facilmente outros minérios com elevados níveis de qualidade, como o ferro, bauxite, cobre, grafite, mármore, granada (pedra preciosa) e pedra de cal. Os principais parceiros comerciais de Moçambique são a África do Sul, a Espanha, o Japão e Portugal.

População



Possui uma população que, em 2001, era de 19 371 057 habitantes (excluindo refugiados em países vizinhos, calculados em 1 000 000). As taxas de natalidade e de mortalidade são, respectivamente, de 38%o e 23%o . A esperança média de vida é de 38 anos. Estima-se que, em 2025, a população seja de 20 638 000 habitantes. Em termos de composição etnolinguística, o grupo mais numeroso é o dos macuas (47%), seguido dos tsonga (23%), dos malawi (12%) e dos shonas (11%). As crenças tradicionais são seguidas por 48% da população, correspondendo os católicos a 31% e os muçulmanos a 13%. A língua oficial é o português.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

www.google.com jhessica n° 38

ZUMBI
Considerado herói da resistência escravista, grande líder do quilombo dos Palmares, nasceu em 1665, numa das aldeias do quilombo, sendo raptado no mesmo ano pelo chefe da tropa inimiga da Brás da Rocha Cardoso, foi levado para a freguesia do Porto Calvo e entregue ao padre Antonio Melo, que o batizou com o nome de Francisco. O mesmo foi coroinha. Muito inteligente aprendeu logo a ler e escrever e passou a dedicar-se ao estudo da matemática, português, latim e religião. Aos quinze anos, 1670, foge da casa do padre, voltando para o quilombo de origem. Em Palmares, Francisco passou a se chamar pelo nome africano de Zumbi foi reconhecido como sobrinho do Rei de Palmares Ganga Zumba. Zumbi ainda jovem tornou-se general das armas e chefe do exército de Palmares. Tornou-se um mito entre os negros. “Zumbi” significa a força do espírito presente. Com a morte de Ganga Zumba, Zumbi aclamado Rei dos Palmares
As autoridades coloniais desencadearam uma verdadeira guerra contra os palmerinos, sendo uma das mais importantes daquela época. Quase sempre as tropas oficiais conseguiam algumas vitórias parciais, mas acabavam sendo derrotadas.Zumbi fica conhecido em 1673, quando a expedição de Jácome Bezerra foi desbaratada. Durante o reinado de Zumbi, o quilombo dos Palmares cresceu e tornou-se a maior república negra livre do continente americano.Em 1678 o governo de Pernambuco chegou a assinar um acordo com Palmares. Pelo acordo os habitantes dos quilombos poderiam cultivar uma área limitada, em liberdade, mas o governo de Portugal não aceitou o acordo e novos ataques foram organizados. Diante das constantes derrotas, o governador de Pernambuco em 1663, contratou os serviços do bandeirante paulista, visto como assassino de aluguel Domingos Jorge Velho e seus homens, para destruir Palmares.O governo colonial preocupado com a organização dos palmarinos, aumenta os ataques para destruir o quilombo. Todas as expedições foram derrotadas até 1694.Nos primeiros ataques, os paulistas foram derrotados. Jorge Velho percebeu que não seria fácil derrotar Palmares. Exigiu do governo mais armas, munições e mantimentos. De várias capitanias foram recrutados homens para participar do ataque. Cerca de 9 mil combatentes partiram para a Serra da Barriga, em 1694.O quilombo do Macaco foi atacado por todos os lados. Lutaram com valentia, mas os palmarinos não conseguiram resistir. A maioria morreu lutando. Zumbi foi ferido, conseguiu fugir. Durante quase dois anos após a luta, continuou organizando escravos da região e atacando senhores de engenho e as forças armadas do governo. Palmares não era só guerra. Havia escolas para crianças e diversas oficinas artesanais como: Cerâmica, ferreiro, carpintaria etc. Na agricultura cultivavam mandioca, arroz, milho, cana-de-açúcar e frutas. No dia 20 de novembro de 169, Zumbi foi abatido nos eu esconderijo, descoberto depois da traição de um dos seus principais comandantes Antonio Boars, que revelou onde o líder se encontrava. Morreu aos 40 anos, após lutar contra milícias organizadas por donos de terra. Por isso nessa data é celebrada no Brasil inteiro o Dia Nacional da Consciência Negra. A cabeça de Zumbi foi cortada e levada para Recife. O governo mandou que fosse colocada no alto de um poste, onde deveria ficar até se decompor, “para satisfazer os ofendidos e justamente queixosos e atemorizar os negros que supersticiosamente o julgavam imortal”.Os ideais de liberdade de Zumbi, contudo permaneceram vivos. Novos quilombos foram organizados e os escravos continuaram lutando pela sua liberdade, seus ideais. A luta dos palmarinos durou cem anos e a luta dos negros continua. Zumbi, o maior herói do Brasil continua vivo na consciência de todos que lutam por uma sociedade justa, fraterna e sem discriminação. Zumbi é mito! Continua vivo!Como estamos falando do período da escravidão, não poderia deixar de mencionar, como chegavam os escravos no Brasil e as suas descendências. O transporte dos escravos da África até a América portuguesa era feito de maneira desumana, em navios chamados tumbeiros, mais conhecidos como navios negreiros, sendo a América portuguesa a principal compradora de escravos africanos. Os cerca de 4 milhões que aqui entraram até o século XIX, representavam mais de 1/3 do total capturado nas regiões dos atuais Congo, Angola Moçambique e sudaneses, originários dos atuais Nigéria, Daomé e Costa do Marfim. Os sudaneses eram desembarcados na Bahia e os bantos eram levados para Pernambuco, Minas Gerais e Rio de Janeiro.Desde 1888, quando foi abolida a escravidão no país, os remanescentes dos antigos quilombos – redutos onde se reuniam os negros foragidos – permaneceram esquecidos embaixo do tapete da história brasileira. Nos últimos tempos contudo, eles começaram a reaparecer. Graças ao trabalho de pesquisadores, do governo e ao efeito da Constituição de 1988, que reconheceu o direito à terra a descendentes dos negros escravos. Existem espalhadas pelo Brasil diversas comunidades que se originaram de antigos quilombos. Por lei elas têm garantia de posse de suas terras. Estima-se que mais de 2 milhões de pessoas vivam nestas comunidades organizadas. Segundo a Fundação Cultural Palmares, o governo federal confere às comunidades o direito ao título de posse da terra. Os remanescentes de quilombos preservam o meio ambiente e respeitam a comunidade onde vivem. Continuam perseguidos por grileiros que os ameaçam de expropriação e invasão das terras, na cobiça pelas suas riquezas: Recursos naturais, fertilidade do solo e qualidade da madeira. No Maranhão existe hoje um grande número de áreas remanescentes de quilombos e no nosso município, Itapecuru-Mirim, são muitas áreas de afro-descendentes, entre elas Santa Maria dos Pinheiros, Mata de São Benedito, Santa Rosa dos Pretos, Santa Maria dos Pretos, Santa Joana, Piqui, Tingidor, Morros, Filipa, Mirim, Curitiba, Dois Mil, Oiteiro dos Pretos, Monge Belo, Canta Galo, Moreira, Santa Helena, Ipiranga da Carmina, São Sebastião, Fandango, Santa Rita dos Gouveias, São Bento, Mata do Ipiranga, Pirinã, Mangal, Benfica Jaui, Buragi, Mandioca, Brasillina, São João dos Corrêas, Contendas, Santa Isabel, Ribeiro, Juçara, Santa Helena 2, Centro de Águida, Colombo, Pedrinhas e Jaibara dos Nogueiras. DIA NACIONAL DA CONSCIÊNCIA NEGRAA Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003, incluiu o dia 20 de novembro no calendário escolar, como sendo o do Dia Nacional da Consciência Negra . A mesma lei também tornou obrigatório o ensino sobre a história e a cultura afro-brasileira. Com isso, professores devem inserir em seus programas aulas sobre os seguintes temas: História da África e dos africanos, luta dos negros no Brasil, cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional.Com a implementação dessa lei, o governo brasileiro espera contribuir para o resgate dos povos negros nas áreas: social e econômica, cultural e política ao longo da história do país. O Centro de Cultura Negra vem desenvolvendo um excelente trabalho sobre o negro, inclusive já publicando vários livros, como a coleção sobre Negro Cosme. São muito importantes todos os volumes. Precisam ser vistos e estudados, para que possam ser trabalhados em sala de aula. Comemorar o dia da Consciência Negra é uma forma de homenagear e manter viva em nossa memória a figura histórica de Zumbi dos Palmares, pelos seus 310 anos. Dia também de todos os brasileiros e brasileiras que almejam uma sociedade mais democrática, longe da discriminação e do preconceito. A luta contra o racismo e os direitos igualitários não pode cessar.

A política de moçambique Gabrielle Nascimento N°07 5°b


Política


Moçambique é uma república presidencialista cujo governo é indicado pelo partido político com maioria parlamentar. As eleições são realizadas a cada cinco anos.
A Frelimo foi o movimento que lutou pela libertação desde o início da década de sessenta. Após a independência, passou a controlar exclusivamente o poder, aliada a seus antigos aliados comunistas, em oposição aos estados brancos vizinhos segregacionistas, África do Sul e Rodésia, que apoiaram elementos brancos recolonizadores e guerrilhas internas, situação esta que viria a se transformar em uma guerra civil de 16 anos. Samora Machel foi o primeiro presidente de Moçambique independente e ocupou este cargo até à sua morte em 1986.
A Frelimo permaneceu no poder até os dias atuais, tendo ganho por três vezes as eleições multi-partidárias realizadas em 1994, 1999 e 2004, mesmo com acusações de fraudes. A Renamo é o principal partido e a única força política de oposição com representatividade parlamentar e, a nível local, governa cinco municípios nas regiões Centro e Norte do país.
O BRASIL NEGRO E SUAS AFRICANIDADES






A quarta edição do Congresso Brasileiro de Pesquisadores Negros (COPENE), será realizada na cidade de Salvador, Bahia, de 13 a 16 de setembro. Nesta entrevista à Ação Educativa, a coordenadora do evento, Marluce Macedo, retoma a história da iniciativa, desde sua primeira edição, em 2000, faz um balanço do estímulo ao intercâmbio entre pesquisadores negros e relata as expectativas para o encontro deste ano, que terá por tema “O Brasil negro e suas africanidades: produção e transmissão de conhecimentos".
Ação Educativa: Qual a história do Congresso Brasileiro de Pesquisadores Negros? Em que contexto foi criado e como se desenvolveu?
Marluce: O Congresso Brasileiro de Pesquisadores Negros é uma realização da Associação Brasileira de Pesquisadores Negros - ABPN. A ABPN é resultado da trajetória histórica traçada pelos pesquisadores negros no Brasil, nos diversos espaços institucionais de pesquisa e nos Movimentos Negros de forma geral.
É uma associação de caráter nacional, que tem realizado um esforço constante, no sentido de efetivar um diálogo com pesquisadores e instituições de pesquisas internacionais, intensificando e ampliando o campo de debate sobre as relações étnico-raciais e suas proposições, bem como fortalecendo uma rede de solidariedade entre populações negras, de um modo geral.
Nas edições anteriores dos Congressos Nacionais, realizados respectivamente em Recife - PE - 2000, São Carlos - SP - 2002 e São Luís - MA - 2004, pode-se constatar a participação de pesquisadores das mais diversas regiões do país e de estrangeiros.
A partir dos Congressos realizados, é possível observar o crescimento numérico, a diversidade e a excelente qualidade da produção. Isso afirma a importância e o significado da ABPN e a necessidade da sua continuação, ampliação e fortalecimento, sendo a realização de Congressos Nacionais uma condição indispensável para que isso aconteça.
O I Congresso Brasileiro de Pesquisadores Negros foi realizado em novembro de 2000 em Recife (PE) e proporcionou um maior contato entre docentes, pesquisadores e pós-graduandos das mais diversas instituições públicas e privadas do país. O tema para debate foi O negro e a produção de conhecimento: dos 500 anos ao século XXI, efetivando um balanço da produção dos pesquisadores negros e dos estudos relativos às questões étnico-raciais, especialmente no Brasil.
O Congresso de Recife contou com cerca de 320 pesquisadores das diversas regiões do Brasil e também estrangeiros, e inaugurou uma nova fase na história de muitos pesquisadores, pela relevância e excelência das pesquisas, diversidade apresentada nas diferentes áreas de conhecimentos e possibilidades abertas para trocas e diálogos.
O II Congresso foi realizado em agosto de 2002, na cidade de São Carlos (SP), e apresentou como tema geral De preto a afro-descendente: a pesquisa sobre relações étnico/raciais no Brasil. Além de dar continuidade às questões e encaminhamentos do I Congresso, aprofundou o balanço crítico iniciado sobre a produção intelectual brasileira relativa às relações étnico-raciais, apresentando os efeitos das mudanças sociais ocorridas na década de 90 na agenda dos movimentos negros, quando passaram a utilizar crescentemente de mecanismos jurídicos-políticos para denunciar a discriminação e o racismo e também a exigir de forma mais contundente políticas públicas compensatórias pelos danos causados pelo racismo e todo processo de discriminação.


Economia


Principais produtos agrícolas
Algodão
Cana-de-açúcar
Castanha-de-caju
Copra (polpa do coco)
Mandioca

Pecuária
Bovinos (1,9 milhões)
Suínos (193 mil)
Ovinos (122 mil)

Pesca
A cifra oficial de capturas era de 30,2 mil toneladas em 1996. O camarão é um dos principais produtos de exportação.

Minérios
Os principais recursos minerais incluem carvão, sal, grafite, bauxita, ouro pedras preciosas e semipreciosas. Possui também reservas de gás natural e mármore.

Indústria
É pouco desenvolvida, mas autosuficiente em tabaco e bebidas (cerveja). No ano 2000, foi inaugurada uma fundição de alumínio que aumentou o PIB em 500%. Para atrair investimentos estrangeiros, o governo criou os "corredores de desenvolvimento" de Maputo, Beira e Nacala, com acesso rodoviário, suprimento de energia elétrica, e com ligação por ferrovia até aos países vizinhos.

Turismo

O país tem um grande potencial turístico, destacando-se as praias e zonas propícias ao mergulho nos seus mais de dois mil km de litoral, e os parques e reservas da natureza no interior do país

Línguas


Línguas

Mulheres moçambicanas a trabalhar na agricultura.
De acordo com o artigo 10 da nova Constituição , de 2004, "Na República de Moçambique, a língua portuguesa é a língua oficial". No entanto, consoante o Recenseamento Geral da População e Habitação, realizado em 1997, ela é língua materna de apenas 6% da população, número que, na cidade de Maputo, chega aos 25%, apesar de cerca de 40% dos moçambicanos terem declarado que a sabiam falar (em Maputo, 87%).
O artigo 9 da Constituição diz ainda: "O Estado valoriza as línguas nacionais como património cultural e educacional e promove o seu desenvolvimento e utilização crescente como línguas veiculares da nossa identidade". Em Moçambique foram identificadas diversas línguas nacionais, todas da grande família de línguas bantu, sendo as principais (de sul para norte): XiTsonga, XiChope, BiTonga, XiSena, XiShona, ciNyungwe, eChuwabo, eMacua, eKoti, eLomwe, ciNyanja, ciYao, XiMaconde e kiMwani.
Mercê da considerável comunidade asiática radicada em Moçambique, são também falados o urdu e o gujarati.

Clima


Clima

Costa moçambicana.
O clima do país é húmido e tropical com estações secas de Junho à Setembro. As temperaturas médias em Maputo variam entre os 13-24°C em Julho a 22-31 °C em Fevereiro. O clima é tropical, influenciado pelo regime de monções do Índico e pela corrente quente do canal de Moçambique.
Podem ser distinguidas três zonas em todo o território:
Norte e Centro: tropical húmido, tipo monçónico, com uma estação seca de quatro a seis meses.
Sul: Tropical seco, com uma estação seca de seis a nove meses.
Montanhas: Clima tropical de altitude
A estação das chuvas ocorre entre Outubro e Abril. A precipitação média nas montanhas ultrapassa os 2000 mm. A humidade relativa é elevada situando-se entre 70 a 80%, embora os valores diários cheguem a oscilar entre 10 e 90%. As temperaturas médias variam entre 20°C no Sul e 26°C no Norte, sendo os valores mais elevados durante a época das chuvas.

Economia


Cerca de 45% do território moçambicano tem potencial para agricultura, porém 80% dela é de subsistência. Há extração de madeira das florestas nativas. A reconstrução da economia (após o fim da guerra civil em 1992, e das enchentes de 2000) é dificultada pela existência de minas terrestres não desativadas. O Produto interno bruto de Moçambique foi de US$ 3,6 bilhões em 2001. O país é membro da União Africana.

Geografia


Moçambique está situado na costa oriental da África Austral, limitado a norte pela Tanzânia, a noroeste pela Zâmbia e Malawi, a oeste pela Suazilândia e pelo Zimbabwe, a sul e oeste pela África do Sul e a leste pelo Canal de Moçambique.
A metade norte (a norte do rio Zambeze) é um grande planalto, com uma pequena planície costeira bordejada de recifes de coral e, no interior, limita com maciços montanhosos pertencentes ao sistema do Grande Vale do Rift. A metade sul é caracterizada por uma larga planície costeira de aluvião, coberta por savanas e cortada pelos vales de vários rios, entre os quais o mais importante é o rio Limpopo.

Subdivisões de Moçambique


Moçambique está dividido em 11 províncias: Niassa, Cabo Delgado, Nampula, Zambézia, Tete, Manica, Sofala, Gaza, Inhambane e Maputo, mais a cidade de Maputo que tem estatuto de província e governador provincial.
As províncias estão divididas em 128 distritos, os distritos subdividem-se em postos administrativos e estes em localidades, o nível mais baixo da administração local do Estado.
Em Moçambique foram criados até ao momento 43 municípios, 10 dos quais em Abril de 2008

Política de Moçambique


Moçambique é uma república presidencialista cujo governo é indicado pelo partido político com maioria parlamentar. As eleições são realizadas a cada cinco anos.
A Frelimo foi o movimento que lutou pela libertação desde o início da década de sessenta. Após a independência, passou a controlar exclusivamente o poder, aliada a seus antigos aliados comunistas, em oposição aos estados brancos vizinhos segregacionistas, África do Sul e Rodésia, que apoiaram elementos brancos recolonizadores e guerrilhas internas, situação esta que viria a se transformar em uma guerra civil de 16 anos. Samora Machel foi o primeiro presidente de Moçambique independente e ocupou este cargo até à sua morte em 1986.
A Frelimo permaneceu no poder até os dias atuais, tendo ganho por três vezes as eleições multi-partidárias realizadas em 1994, 1999 e 2004, mesmo com acusações de fraudes. A Renamo é o principal partido e a única força política de oposição com representatividade parlamentar e, a nível local, governa cinco municípios nas regiões Centro e Norte do país.

Moçambique







A história de Moçambique encontra-se documentada pelo menos a partir do século X, quando um estudioso viajante árabe, Al-Masudi, descreveu uma importante atividade comercial entre as nações da região do Golfo Pérsico e os "Zanj" da "Bilad as Sofala", que incluía grande parte da costa norte e centro do atual Moçambique.
No entanto, vários achados arqueológicos permitem caracterizar a "pré-história" do país (antes da escrita). Provavelmente o evento mais importante dessa pré-história seja a fixação nesta região dos povos bantus que, não só eram agricultores, mas introduziram a metalurgia do ferro, entre os séculos I e IV.
Entre os séculos X e XIX existiram no território que atualmente é Moçambique vários estados bantus, o mais conhecido foi o império dos Mwenemutapas (ou Monomotapa).
A penetração portuguesa em Moçambique, iniciada no início do século XVI, só em 1885 — com a partilha de África pelas potências europeias durante a Conferência de Berlim — se transformou numa ocupação militar, com a submissão total dos estados ali existentes, levando, no início do século XX, a uma verdadeira administração colonial.

Vista panorâmica da cidade de Maputo.
Depois de uma guerra de libertação que durou cerca de 10 anos, Moçambique tornou-se independente em 25 de Junho de 1975, na sequência da Revolução dos Cravos, a seguir à qual o governo português assinou com a Frelimo os Acordos de Lusaka. Após a independência, com a denominação de República Popular de Moçambique, foi instituído no país um regime socialista de partido único, cuja base de sustentação política e económica se viria a degradar progressivamente até à abertura feita nos anos de 1986-1987, quando foram assinados acordos com o Banco Mundial e FMI. A abertura do regime foi ditada pela crise económica em que o país se encontrava, pelo desencanto popular com as políticas de cunho socialista e pelas consequências insuportáveis da guerra civil que o país atravessou entre 1976 e 1992.
Na sequência do Acordo Geral de Paz, assinado entre os presidentes de Moçambique e da Renamo, o país assumiu o pluripartidarismo, tendo tido as primeiras eleições com a participação de vários partidos em 1994.
Para além de membro da ONU, da União Africana e da Commonwealth, Moçambique é igualmente membro fundador da SADC (Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral) e, desde 1996, da Organização da Conferência Islâmica.

Karolyne K. Nº 11


Soltas de Moçambique Posted in 07/30/2008 at 01:03 MOÇAMBIQUE - Uma forma mais branda de dizer: “Blacks are not allowed” (pretos não são admitidos). Garantem-me naturais de Inhambane que até há bem pouco tempo era possível encontrar placas assim (assumidamente racistas) em alguns estabelecimentos pertença de Boers (sul-africanos brancos). Uma capulana a adejar ao vento, numa praia em maré-baixa. Todo o Moçambique (a sua [...] read more>>

Karolyne K. Nº 11




A África é um continente de grande diversidade cultural que se vê fortemente ligada à cultura brasileira. Pode-se perceber grandes diferenças em suas raças, origens, costumes, religiões e outros.
Os africanos prezam muito a moral e acreditam até que esta é bem semelhante à religião. Acreditam também que o homem precisa respeitar a natureza, a vida e os outros homens para que não sejam punidos pelos espíritos com secas, enchentes, doenças, pestes, morte, etc. Não utilizavam textos e nem imagens para se basearem, mas faziam seus ritos a partir do conhecimento repassado através de gerações antigas.
Seus ritos eram realizados em locais determinados com orações comunitárias, danças e cantos que podem ser divididos em: momentos importantes da vida, integração dos seres vivos e para a passagem da vida para a morte. Na economia, trabalhavam principalmente na agricultura, mas também se dedicavam à criação de animais e de instrumentos artesanais.
Sua influência na formação do povo brasileiro é vista até os dias atuais. Apesar do primeiro contato africano com os brasileiros não ter sido satisfatório, estes transmitiram vários costumes como:
- A capoeira que chegou na época da escravização e era utilizada na África como luta defensiva já que não tinham acesso a armas de fogo;
- O candomblé que também marca sua presença no Brasil, principalmente no território baiano onde os escravos antigamente eram desembarcados;
- A culinária recebeu grandes novidades africanas como o leite de coco, óleo de palmeira, azeite de dendê e até a feijoada, que se originou no período em que os escravos misturavam restos de carne para comerem.

Karolyne K. Nº 11

Nota: Se procura por outras definições de África, consulte África (desambiguação).
África

Continentes vizinhos
Ásia, Europa, América do Sul e Antártica
Divisões administrativas

- Número de países
53
- Número de territórios
8
Área

- Total
30.221.532 km²
- Maior país
Sudão (2.505.813 Km²)
- Menor país
Seychelles (455 Km²)
Extremos de elevação

- Ponto mais alto
Kilimanjaro (5.895 m)
- Ponto mais baixo
Lago Assal, Djibuti (155 m abaixo do nível do mar)
Maior lago
Lago Vitória
Pontos extremos

- Ponto mais setentrional
Ras ben Sakka, Tunísia
- Ponto mais meridional
Cabo das Agulhas, África do Sul
- Ponto mais oriental
Ras Hafun, Somália
- Ponto mais ocidental
Santo Antão, Cabo Verde
Maior ilha
Madagáscar
Maior vulcão
Kilimanjaro, Tanzânia
População

- Total
922.011.000 habitantes
- Densidade
30.51 hab./km²
- País mais populoso
Nigéria
- País menos populoso
Seychelles
- País mais povoado
Maurício
- País menos povoado
Saara Ocidental
Línguas mais faladas
Línguas Áfricanas e muitas outras
Economia

- País mais rico
Seychelles
- País mais pobre
Burundi
A África é o segundo continente mais populoso da Terra (atrás da Ásia) e o terceiro continente mais extenso (atrás da Ásia e das Américas).
Tem cerca de 30 milhões de km², cobrindo 20,3 % da área total da terra firme do planeta e mais de 800 milhões de habitantes em 53 países, representando cerca de um sétimo da população do mundo.
Cinco dos países de África foram colónias portuguesas e usam o português como língua oficial: Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe; em Cabo Verde, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe são ainda falados crioulos de base portuguesa.

Karolyne K. Nº11


A África do Sul é um país independente, está situado no extremo sul do continente africano e é banhado pelos oceanos Atlântico e Índico. O território encontra-se no oriente, ao sul do paralelo do equador (hemisfério sul). A nação abriga aproximadamente 43,99 milhões de pessoas, distribuídas em uma área de 1.223.201 km2. A população é composta por negros, que representam 70% da população; brancos descendentes de holandeses e ingleses, que respondem por 12%, euroafricanos, representam 13%; indianos, 3%; e outras etnias, 2%. O território abriga em seu subsolo uma grande quantidade de minérios, e destaca-se na produção de carvão mineral, manganês, ferro, cobre, platina, diamante, ouro e urânio, riquezas que são fundamentais para o desenvolvimento industrial. Outro potencial relevante de recursos é quanto à produção de energia elétrica, impulsionada pelo rio Orange. O país não é independente quanto à produção de petróleo. A economia sul-africana está ligada à prestação de serviços, indústria, além dos setores primários, como o extrativismo mineral e a produção agropecuária. Cidade do Cabo e Johannesburgo são os principais centros urbanos, e conseqüentemente promovem a concentração das indústrias, abrigando empresas que atuam nos setores de produção de veículos, locomotivas, incluindo ainda a metalurgia e a petroquímica. O setor industrial é bastante diversificado, entretanto, isso não evita problemas como desigualdade social, elevado índice de desemprego, marginalização, entre outros. Outra fonte de receita de grande importância é a atividade turística desenvolvida na Savana, conhecida como safári, além do turismo urbano, especialmente na Cidade do Cabo. Aspectos gerais da África do Sul Nome do país: República da África do Sul.

Karolyne K. Nº 11


Habitação de negros , obra de Johann Moritz Rugenas , século XIX

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Negros

Mulher africana.
Os termos negro ou negróide são utilizados na classificação de grupos humanos adotada em antropologia, correspondendo a uma raça. A noção de raças humanas, do ponto de vista da Biologia, é atualmente muito contestada, no entanto no âmbito sociológico considera-se importante o estudo das características fenotípicas humanas e sua interpretação do ponto de vista social, sendo os grupos daí derivados, a grosso modo chamados de grupos raciais.
O termo "negro" pode, em sentido estrito, designar uma pessoa com caracteres físicos majoritariamente típicos dos povos de origem africana: pigmentação da pele escura, cabelo crespo, etc. Em sentido amplo, tem servido para descrever todos os descendentes de africanos, mesmo os miscigenados, desde que aparentem um mínimo de características físicas negras (mulatos, cafuzos, morenos, etc). Esta tem sido a posição do Movimento Negro no Brasil[1], e também a posição adotada pelo IBGE. Para tal, estes atualmente usam uma classificação segundo a qual a palavra preto é usada para identificar os que possuem aparência tipicamente negra, e o termo pardo usado para os que possuam aparência miscigenada.
No Brasil, pessoas com ascendência africana, mas que não possuam características fenotípicas deste grupo racial não são contabilizadas.

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Racial:inclusão da nação negra


A igualdade racial tem sido ,há muito tempo ,a razão de nossas caminhadas,de nossa vida.Por isso ,buscamos proposições e saídas para assuntos por demais importantes dentro da proposta de vida que buscamos para o povo brasileiro.Como sabemos a luta do povo negro no Brasil teve inicio no século XVI,quando eram capturados em suas terras na África ,e, tal como animais , eram escravizados e trazidos para cá nos navios negreiros.Os negros a ser raríssimas exceções- não tinham e não têm vez nem voz.
Preconceito



O preconceito está geralmente relacionado com a ignorância, aqui vista como a ausência de conhecimento acerca de determinado assunto. Invariavelmente se encontra acompanhada da teimosia, que é sua escrava fiel.
Muitos dos conceitos que hoje assumimos como nossos, de nossa autoria ou simples concordância, nos foram na realidade legados através de confortáveis estereótipos transmitidos de geração em geração, muitas vezes sem justificativa plausível que os ampare como legitimas ou verdadeiros.
Nesse sentido, cabe a cada cidadão arguir, duvidar desconfiar, a todo instante, contestar as fórmulas prontas, os rótulos, as receitas acabadas, não apenas com o objetivo de buscar as próprias respostas para tudo, mas principalmente para minimamente reconhecer as “verdades” e as “mentiras” que povoam o cotidiano individual,, até para que a eventual “obediência ao sistema”, decorrente do pacto social anteriormente mencionado, se constitua no resultado de uma opção livre, segura, madura e espontânea.
Exercendo a sistemática confrontação das alternativas através da razão, da ponderação, do estudo (que proporciona o conhecimento), da experiência etc., naturalmente pode-se obter resultados significativos em prol do desenvolvimento moral e intelectual de todos e de cada um.
É preciso estar permanentemente preparado para enfrentar o “novo”, aquilo que ainda se desconhece, com o objetivo de melhor se relacionar com o futuro. Para tanto, é fundamental que as pessoas se encontrem desarmadas de idéias preconcebidas, despidas de preconceitos que em nada favorecem esse sempre difícil relacionamento.
Como é bom e confortável tratar com aquilo que já conhecemos, e, via de consequência, dominamos!
Entretanto, o “novo” se impõe a cada instante, Incomoda a quem não está suficientemente preparado para recebê-lo. Destrói aqueles que o rejeitam.
É comum acreditar que o preconceito só existe no “outro”. Apenas o “outro” é preconceituoso, esquecendo-nos de olhar para nós mesmos, ver o quanto de preconceito carregamos junto a nossos valores, até porque a circunstância mais grave dessa problemática é exatamente a de acharmos que nós próprios não possuímos preconceitos
.

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moçambique

economia

Mercado Central de Inhambane.


Centro da capital.
Cerca de 45% do território moçambicano tem potencial para agricultura, porém 80% dela é de subsistência. Há extração de madeira das florestas nativas. A reconstrução da economia (após o fim da guerra civil em 1992, e das enchentes de 2000) é dificultada pela existência de minas terrestres não desativadas. O Produto interno bruto de Moçambique foi de US$ 3,6 bilhões em 2001. O país é membro da União Africana.

Principais produtos agrícolas
Algodão
Cana-de-açúcar
Castanha-de-caju
Copra (polpa do coco)
Mandioca


pecuária

Bovinos (1,9 milhões)
Suínos (193 mil)
Ovinos (122 mil)
Pesca
A cifra oficial de capturas era de 30,2 mil toneladas em 1996. O camarão é um dos principais produtos de exportação.
Minérios
Os principais recursos minerais incluem carvão, sal, grafite, bauxita, ouro pedras preciosas e semipreciosas. Possui também reservas de gás natural e mármore.


Indústria

É pouco desenvolvida, mas auto suficiente em tabaco e bebidas (cerveja). No ano 2000, foi inaugurada uma fundição de alumínio que aumentou o PIB em 500%. Para atrair investimentos estrangeiros, o governo criou os "corredores de desenvolvimento" de Maputo, Beira e Nacara, com acesso rodoviário, suprimento de energia elétrica, e com ligação por ferrovia até aos países vizinhos.
Turismo
O país tem um grande potencial turístico, destacando-se as zonas propícias ao mergulho nos seus mais de 2 mil km de litoral, e os parques e reservas de animais no interior do país.

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Moçambique
Moçambique é um país da costa oriental da África Austral, limitado a norte pela Zâmbia, Malawi e Tanzania, a leste pelo Canal de Moçambique e pelo Oceano Índico, a sul e oeste pela África do Sul e a oeste pela Suazilândia e pelo Zimbabwe. No Canal de Moçambique, tem vários vizinhos, as Comores, Madagáscar, a possessão francesa de Mayotte e o departamento também francês de Reunião, através das suas dependências Juan de Nova, Bacias da Índia e Ilha Europa.
Esta antiga colónia e província ultramarina de Portugal, teve a sua independência a 25 de junho de 1975. Faz parte da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa), da SADC, da Commonwealth, da Organização da Conferência Islâmica e da ONU. Sua capital e maior cidade é Maputo.
História


Igreja de S. António, na Ilha de Moçambique, deixada pela colonização portuguesa e ao estilo da época.
A história de Moçambique encontra-se documentada pelo menos a partir do século X, quando um estudioso viajante árabe, Al-Masudi, descreveu uma importante atividade comercial entre as nações da região do Golfo Pérsico e os "Zanj" da "Bilad as Sofala", que incluía grande parte da costa norte e centro do atual Moçambique.
No entanto, vários achados arqueológicos permitem caracterizar a "pré-história" do país (antes da escrita). Provavelmente o evento mais importante dessa pré-história seja a fixação nesta região dos povos bantus que, não só eram agricultores, mas introduziram a metalurgia do ferro, entre os séculos I e IV.
Entre os séculos X e XIX existiram no território que atualmente é Moçambique vários estados bantus, o mais conhecido foi o império dos Mwenemutapas (ou Monomotapa).
A penetração portuguesa em Moçambique, iniciada no início do século XVI, só em 1885 — com a partilha de África pelas potências européias durante a Conferência de Berlim — se transformou numa ocupação militar, com a submissão total dos estados ali existentes, levando, no início do século XX, a uma verdadeira administração colonial.

jhessica n° 38

clima

Tulio Ribeiro Gomes 5b

O clima do país é húmido e tropical com estações secas de Junho à Setembro. As temperaturas médias em Maputo variam entre os 13-24°C em Julho a 22-31 °C em Fevereiro. O clima é tropical, influenciado pelo regime de monções do Índico e pela corrente quente do canal de Moçambique.
Podem ser distinguidas três zonas em todo o território:
Norte e Centro: tropical húmido, tipo monçónico, com uma estação seca de quatro a seis meses.
Sul: Tropical seco, com uma estação seca de seis a nove meses.
Montanhas: Clima tropical de altitude
A estação das chuvas ocorre entre Outubro e Abril. A precipitação média nas montanhas ultrapassa os 2000 mm. A humidade relativa é elevada situando-se entre 70 a 80%, embora os valores diários cheguem a oscilar entre 10 e 90%. As temperaturas médias variam entre 20°C no Sul e 26°C no Norte, sendo os valores mais elevados durante a época das chuvas.
thayna nº33
Organização das Nações Unidas - ONU - instituiu o dia 21 de março como o Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial em memória do Massacre de Shaperville. Em 21 de março de 1960, 20.000 negros protestavam contra a lei do passe, que os obrigava a portar cartões de identificação, especificando os locais por onde eles podiam circular. Isso aconteceu na cidade de Joanesburgo, na África do Sul. Mesmo sendo uma manifestação pacífica, o exército atirou sobre a multidão e o saldo da violência foram 69 mortos e 186 feridos.
O dia 21 de março marca ainda outras conquistas da população negra no mundo: a independência da Etiópia, em 1975, e da Namíbia, em 1990, ambos países africanos. O apartheid foi um dos regimes de discriminação mais cruéis de que se tem notícia no mundo. Ele vigorou na África do Sul de 1948 até 1990 e durante todo esse tempo esteve ligado à política do país.
A antiga Constituição sul-africana incluía artigos onde era clara a discriminação racial entre os cidadãos, mesmo os negros sendo maioria na população. Em 1487, quando o navegador português Bartolomeu Dias dobrou o Cabo da Boa Esperança, os europeus chegaram à região da África do Sul. Nos anos seguintes, a região foi povoada por holandeses, franceses, ingleses e alemães. Os descendentes dessa minoria branca começaram a criar leis, no começo do século XX, que garantiam o seu poder sobre a população negra. Essa política de segregação racial, o apartheid, ganhou força e foi oficializada em 1948, quando o Partido Nacional, dos brancos, assumiu o poder.
O apartheid, que quer dizer separação na língua africâner dos imigrantes europeus, atingia a habitação, o emprego, a educação e os serviços públicos, pois os negros não podiam ser proprietários de terras, não tinham direito de participação na política e eram obrigados a viver em zonas residenciais separadas das dos brancos. Os casamentos e relações sexuais entre pessoas de raças diferentes eram ilegais. Os negros geralmente trabalhavam nas minas, comandados por capatazes brancos e viviam em guetos miseráveis e superpovoados.
Para lutar contra essas injustiças, os negros acionaram o Congresso Nacional Africano - CNA, uma organização negra clandestina, que tinha como líder Nelson Mandela. Após o massacre de Sharpeville, o CNA optou pela luta armada contra o governo branco, o que fez com que Nelson Mandela fosse preso em 1962 e condenado à prisão perpétua. A partir daí, o apartheid tornou-se ainda mais forte e violento, chegando ao ponto de definir territórios tribais chamados bantustões, onde os negros eram distribuídos em grupos étnicos e ficavam confinados nessas regiões.
A partir de 1975, com o fim do império português na África, lentamente começaram os avanços para acabar com o apartheid. A comunidade internacional e a Organização das Nações Unidas - ONU faziam pressão pelo fim da segregação racial. Em 1991, o então presidente Frederick de Klerk não teve outra saída: condenou oficialmente o apartheid e libertou líderes políticos, entre eles Nelson Mandela. A partir daí, outras conquistas foram obtidas: o Congresso Nacional Africano foi legalizado, De Klerk e Mandela receberam o Prêmio Nobel da Paz (1993), uma nova Constituição não-racial passou a vigorar, os negros adquiriram direito ao voto e em 1994 foram realizadas as primeiras eleições multirraciais na África do Sul e Nelson Mandela se tornou presidente da África do Sul, com o desafio de transformar o país numa nação mais humana e com melhores condições de vida para a maioria da população.
A África do Sul é um país de grande importância estratégica para o mundo ocidental. Ao longo de sua costa viajam quase todos os navios que transportam petróleo para o Ocidente. É rica em ouro, diamantes, carvão, ferro, minérios, cromo e urânio, vital para a indústria militar. Tem uma população de aproximadamente 44 milhões de pessoas, sendo 85% negros.
Fonte: Página da ONG Igualeunão Com Todos os Direitos Iguais de Carapicuíba e Região Oeste – SP - fotolog.terra.com.br/igualeunaocomtodososdireitosiguais
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thayna nº33
Organização das Nações Unidas - ONU - instituiu o dia 21 de março como o Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial em memória do Massacre de Shaperville. Em 21 de março de 1960, 20.000 negros protestavam contra a lei do passe, que os obrigava a portar cartões de identificação, especificando os locais por onde eles podiam circular. Isso aconteceu na cidade de Joanesburgo, na África do Sul. Mesmo sendo uma manifestação pacífica, o exército atirou sobre a multidão e o saldo da violência foram 69 mortos e 186 feridos.
O dia 21 de março marca ainda outras conquistas da população negra no mundo: a independência da Etiópia, em 1975, e da Namíbia, em 1990, ambos países africanos. O apartheid foi um dos regimes de discriminação mais cruéis de que se tem notícia no mundo. Ele vigorou na África do Sul de 1948 até 1990 e durante todo esse tempo esteve ligado à política do país.
A antiga Constituição sul-africana incluía artigos onde era clara a discriminação racial entre os cidadãos, mesmo os negros sendo maioria na população. Em 1487, quando o navegador português Bartolomeu Dias dobrou o Cabo da Boa Esperança, os europeus chegaram à região da África do Sul. Nos anos seguintes, a região foi povoada por holandeses, franceses, ingleses e alemães. Os descendentes dessa minoria branca começaram a criar leis, no começo do século XX, que garantiam o seu poder sobre a população negra. Essa política de segregação racial, o apartheid, ganhou força e foi oficializada em 1948, quando o Partido Nacional, dos brancos, assumiu o poder.
O apartheid, que quer dizer separação na língua africâner dos imigrantes europeus, atingia a habitação, o emprego, a educação e os serviços públicos, pois os negros não podiam ser proprietários de terras, não tinham direito de participação na política e eram obrigados a viver em zonas residenciais separadas das dos brancos. Os casamentos e relações sexuais entre pessoas de raças diferentes eram ilegais. Os negros geralmente trabalhavam nas minas, comandados por capatazes brancos e viviam em guetos miseráveis e superpovoados.
Para lutar contra essas injustiças, os negros acionaram o Congresso Nacional Africano - CNA, uma organização negra clandestina, que tinha como líder Nelson Mandela. Após o massacre de Sharpeville, o CNA optou pela luta armada contra o governo branco, o que fez com que Nelson Mandela fosse preso em 1962 e condenado à prisão perpétua. A partir daí, o apartheid tornou-se ainda mais forte e violento, chegando ao ponto de definir territórios tribais chamados bantustões, onde os negros eram distribuídos em grupos étnicos e ficavam confinados nessas regiões.
A partir de 1975, com o fim do império português na África, lentamente começaram os avanços para acabar com o apartheid. A comunidade internacional e a Organização das Nações Unidas - ONU faziam pressão pelo fim da segregação racial. Em 1991, o então presidente Frederick de Klerk não teve outra saída: condenou oficialmente o apartheid e libertou líderes políticos, entre eles Nelson Mandela. A partir daí, outras conquistas foram obtidas: o Congresso Nacional Africano foi legalizado, De Klerk e Mandela receberam o Prêmio Nobel da Paz (1993), uma nova Constituição não-racial passou a vigorar, os negros adquiriram direito ao voto e em 1994 foram realizadas as primeiras eleições multirraciais na África do Sul e Nelson Mandela se tornou presidente da África do Sul, com o desafio de transformar o país numa nação mais humana e com melhores condições de vida para a maioria da população.
A África do Sul é um país de grande importância estratégica para o mundo ocidental. Ao longo de sua costa viajam quase todos os navios que transportam petróleo para o Ocidente. É rica em ouro, diamantes, carvão, ferro, minérios, cromo e urânio, vital para a indústria militar. Tem uma população de aproximadamente 44 milhões de pessoas, sendo 85% negros.
Fonte: Página da ONG Igualeunão Com Todos os Direitos Iguais de Carapicuíba e Região Oeste – SP - fotolog.terra.com.br/igualeunaocomtodososdireitosiguais
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